terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Não importa o quanto você corra...

Meu pensamento tá bem longe, sabe?! Sei lá, ultimamente eu tenho sido alvo de um turbilhão de pensamentos... Sabe aquelas coisas que antes não tinham a menor cabimento, mas hoje fazem total sentido?! E de repente me vejo totalmente sem rumo. Não perdido, mas um pouco desorientado. Acho que me falta alguma coisa. Pensei, pensei, pensei e pensei outra vez e acabei descobrindo o que me falta: motivação. Como foi ruim ter feito essa descoberta!

Porque isso resume a nada tudo o que eu tinha feito pra Deus. Com a motivação errada, nada do que fiz foi certo ou deixou de ser, no mínimo, sincero. E todas as músicas que eu cantei, as orações que fiz, as vezes que insisti em buscar a presença do Pai? Tudo em vão? Ainda não sei, mas espero que não.

Antes de uma longa corrida – quem sabe uma maratona - é preciso aquecer os músculos e começar caminhando devagar, ir tomando ritmo e fôlego e, então, de fato correr. O que não é diferente quando pensamos em nossa vida cristã como uma caminhada. O Espírito começa trabalhando em nós, nos quebrantando e nos fazendo sensíveis e rendidos à imensa graça e amor sem limites de Cristo. A partir da nossa entrega, Ele trabalha nosso coração e nos prepara para o que teremos pelo nosso caminho. Um passo de cada vez, tomando a cruz a cada dia, e só então nos leva a lugares mais altos. 


Claro que durante uma longa caminhada ou corrida, a gente precisa parar para se hidratar e recuperar o fôlego, sem desanimar ou perder o ânimo, e mandar ver outra vez. No entanto, na minha vida com Deus eu estava mais ou menos assim: tomei impulso e não parei, simplesmente quis correr antes mesmo de caminhar um pouco. Talvez tenha me julgado preparado o suficiente para correr quilômetros e quilômetros... E esqueci de todo o resto. Mas, em um determinado momento, percebi que tava correndo sozinho sem mesmo saber o porquê. Ah, também sentia uma sede imensa!

Desidratado, com os pés bem calejados e quase desmaiando de cansaço, não consegui lembrar mais o motivo de eu ter engrenado naquela corrida que parecia não acabar.  “Cara, eu devo ser doido!”, pensei. Fazia sentido. Eu era doido MESMO! HAHAHA. Lembrei que não tinha parado por nenhum momento pra descansar, tomar uma água e recuperar o fôlego. Cheguei a quase concluir que Deus não me deixaria correr tanto tempo à toa, ou seja, eu estava fazendo o certo. De fato, Ele não deixaria, mas eu estava com tanta pressa que nem percebi que no vento que me refrescava estava também a sua voz; que Ele era a água que eu precisava beber; que Ele era o meu fôlego.

Fiquei parado por muito tempo. Sem reação. Diante disso o que fazer? Ainda estou procurando essa resposta.

Eu realmente estava disposto a andar ou correr vários quilômetros, mas não me liguei que isso era muito além do que eu podia imaginar, que a estrada vai além do que se pode ver. E mais uma vez Deus falou ao meu coração algo que Ele mesmo me disse há um tempo: “Não importa o quanto você corra, a estrada não acaba aqui.”




quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Não dá pra pra viver longe do amor de Deus

Sempre que eu paro pra imaginar o amor de Deus não consigo me conter dentro de mim. Só Ele sabe da vontade que sinto de gritar pra todo mundo o quão bom é sentir esse amor. Ainda mais sabendo que muita gente não O conhece, não sabe o seu Nome e nem o poder que existe NELE.

Ele não era muito bonito no começo e acho que ninguém levava muita fé nele. Literalmente. Aos olhos de muitos não era o mais formoso, alguns até viravam seus rostos e outros não faziam caso dele. Mas era assim que deveria acontecer.

Tudo era apenas um plano perfeito. Não uma emboscada onde muitos cairiam se machucariam e ficariam presos, mas era A saída para aqueles que estavam cativos pudessem provar a liberdade e sentir a cura. A frustração daria lugar à esperança e a morte lugar à vida. Não ia ser muito fácil, porque certamente havia um preço.

Estou falando de um homem bem real com um Nome muito conhecido, de quem alguns zombam e outros dependem. Não era um homem qualquer, era um Rei. Um Rei que precisaria deixar sua glória para ser humilde, deixar sua riqueza para ser pobre. Sentir dor, sentir fome, padecer. Ele era o plano, a saída, esperança e vida.

Ele levaria sobre si toda a nossa culpa, nossa dor, nossa enfermidade, nosso pecado, nosso mal e todas as nossas maldições. O castigo que Ele ia sofrer nos traria paz, todas as feridas que ele iria ter nos trariam a cura. Ele faria tudo isso sem abrir a boca, em silêncio. Como alguém que sabe que seu fim está próximo ou alguém que admite receber um castigo pelo que fez. Mas Ele não era culpado de nada e precisou morrer e se tornar maldito pra que tudo se cumprisse.

Seu último suspiro seria o nosso sopro de vida. Seu sangue, o preço pago por nós. Não era uma negociação, uma simples transação comercial. O preço era alto, mas o tesouro a ser adquirido era maior ainda. Ele aceitou se submeter a muita humilhação para nos fazer Sua herança. Quem mais pagaria um alto preço por nós? Só alguém com um amor tão grande que nem é possível explicar ou medir, nem mesmo entender.

Ainda que tenha morrido não permaneceu assim, mas ressuscitou. Porque na verdade ninguém o obrigou a fazer isso, somente o seu amor O moveu. Fomos feitos herdeiros de um reino que nunca terá fim.

Não é apenas uma história, um conto bonito sobre um herói ou super-herói. É a verdade, a razão e o motivo pelo qual vivemos. Alguém que resolveu dar a Sua própria vida para que nós não perdêssemos a nossa. Alguém nos amou mais que a Si mesmo, ao ponto de querer nos ter pra sempre ao seu lado.

O nome dEle é Jesus e Ele vive e reina até hoje, e fez tudo isso. Por isso, sempre que eu paro pra imaginar o amor de Deus não consigo me conter dentro de mim. Só Ele sabe da vontade que sinto de gritar pra todo mundo o quão bom é sentir esse amor. Ainda mais sabendo que muita gente não O conhece, não sabe o seu Nome e nem o poder que existe NELE.